Hoje estava pensando na ineficiência profissional que encontramos em alguns estabelecimentos e instituições de maneira geral, mas, principalmente no setor público.
Por que quase nunca conseguimos de imediato o que buscamos nesses setores, se, os mesmos existem principalmente para nos atender (o público)? E não se engane pensando que quem faz parte do quadro funcional dessas instituições está protegido da falta de competência, pois não está, ao contrário está a mercê de pessoas que, por ocupar cargos que lhes conferem certos poderes, se consideram com direitos ilimitados.
Esse tipo de “profissional” se julga acima do bem e do mal, em alguns casos até mesmo acima das leis, julgando competências mesmo quando não tem qualificação para tal, decidindo sobre o futuro das pessoas desrespeitando-lhes os direitos, impondo-lhes deveres que não lhes são atribuídos e toda a sorte de ameaças veladas quanto à continuidade do exercício de suas funções.
Sempre fui uma pessoa com a consciência de que temos que cumprir os nossos deveres, mas também fazer valer os nossos direitos, primeiramente através de diálogos e entendimentos amigáveis, entretanto esgotadas essas alternativas, pelos caminhos que se fizerem necessários.
Ouço muitas pessoas dizendo que não lutam pelo que lhes é devido por medo de se tornarem alvo de críticas – Assim eu vou ser rotulado(a) de criador(a) de caso... – ou por medo de represálias diversas. Ora, se abandonamos nossos direitos quando os mesmos são desrespeitados, não os merecemos de fato e o desrespeito é mais nosso que de qualquer outra pessoa.
Muitas vezes acreditei e lutei sozinho, tive apoio das pessoas que gostam de mim, mas sei que nenhuma delas acreditou. Me diziam “isso é sonho”, porém toda realização já foi um sonho que só se tornou realidade graças a fé de alguém). Não me importo muito que as pessoas deixem de me ver como uma pessoa amigável, aliás prefiro que me vejam como uma pessoa que sabe que tem deveres, mas que também tem direitos. Infelizmente nesse mundo poucas são as pessoas que gostam de verdade de nós, porém é como uma amiga sempre me diz: “Não precisa gostar de mim, mas tem que me respeitar!”.
Algo que me surpreendeu e que eu gostaria de dividir com as pessoas é a imagem que os outros fazem de mim. Hoje eu sou visto como uma pessoa que luta pelos seus direitos e, consequentemente, muito mais respeitado por isso. Até mesmo as minhas posições e opiniões hoje são levadas mais à serio. Talvez as pessoas gostem menos de mim, não importa, o que importa é que luto por aquilo que acredito. Não se enganem com meu jeito simples e quieto, pois eu sempre corro atrás de tudo que realmente quero na vida.
“Me interprete como quiser, me veja da sua maneira, pode me julgar. Só não espere que eu seja isso que você pensou!”
4 comentários:
Luciano, concordo com descaso de alguns funcionários públicos. Como posso sentir orgulho de ser Funcionário Público com esta "Fama" gerado por alguns? A tal "estabilidade no emprego" gera comodismo e uma sensação de que impunidade que não permitem a eficácia.
Verdade amigo, ainda bem que existem as exceções...
Trabalhamos em um lugar onde essas exceções existem, pode ter certeza.
E' isto ai...acho que faco parte deste grupo que "briga" pelos direitos! Adorei a frase: "nao precisa gostar de mim, mas precisa me respeitar".
É Vanessa, além de tudo vc vive em um país onde as pessoas, pelo menos a maior parte delas, está acostumada a lutar pelos direitos...
É perfeita a frase não é?
Postar um comentário