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"Se tivesses acreditado nas minhas brincadeiras de dizer verdades, teria ouvido as verdades que insisto em dizer brincando..."

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É preciso muita poesia na alma para encarar...
É preciso muita fé no ser humano para suportar...
É preciso muita luta interna para não desanimar...
E é preciso, antes de mais nada, ser um eterno aprendiz para só assim aprender a ensinar!


"Me interprete como quiser... Me veja da sua maneira... Pode me julgar. Só não espere que eu seja isso que você pensa!!!"



terça-feira, 28 de setembro de 2010

Imagens e Verdades...

É estranho como nos identificamos com pessoas com quem nunca tivemos nenhum tipo de contato físico, apenas virtual ou telefônico, etc.

Eu sou mestre em encontrar pessoas com as quais me identifico dessa maneira, e, ao contrário do que parece esta afinidade aumenta quando se estabelece o contato real.

Estava conversando com uma amiga assim, virtual, sobre a imagem dos homens, diante da vida e a verdade.

Demonstramos o tempo todo que somos fortes e capazes de suportar sofrimentos emocionais sem sequer nos abater. Todos sabem que esta não é a realidade, ao contrário, quando o assunto é sentimento, a verdade é que não sabemos lidar com eles com a mesma competência que as mulheres. Fomos criados assim, dentro de uma cultura onde temos de ser os fortes, os que “protegem” e elas as frágeis, as que devem ser “protegidas”.

No passado, não muito distante, era como se o mundo fosse dividido em dois reinos:
O dos sentimentos, dominado pelas mulheres, onde era, e ainda é permitido explorar a todos eles;

O da força, dominado pelos homens, onde sentimentos permitidos só os classificados como “coisa de macho”, a raiva, ira, o ódio, etc., outro tipo, nem pensar, sob pena de ser excluído do convívio com os outros homens e mulheres.

Muita gente diz que os valores mudaram, e, de fato, basta que observemos o mundo atual para constatar estas mudanças.

Hoje as mulheres estão assumindo o papel de seres independentes que não precisam da proteção de ninguém, muito menos de um ser que é, emocionalmente, menos capacitado do que elas.

E quando digo que somos menos capacitados, não significa que sentimos menos, ou temos menos sentimentos, significa apenas que não sabemos lidar com eles da mesma maneira que elas.

Essa mudança é real, perceptível aos homens. Para acompanhar essa mudança tão radical no comportamento das mulheres seria necessária uma mudança também radical no comportamento dos homens.

Mas por que ela não ocorre? Pensem bem...

O debate com essa minha amiga girava exatamente em torno desse tema.

Ela me dizia que os homens têm necessidade de mostrar a imagem de “forte” procurando esconder uma vulnerabilidade que está presente neles muito mais do que eles gostariam de admitir, de deixar transparecer, e poderia até ser verdade, algumas décadas atrás.

Hoje a realidade é bem diferente, os homens que entendem a importância dos sentimentos, os que demonstram ser tão vulneráveis quanto elas, são vistos (por elas) como seres fracos que não merecem respeito. Não é irônico? Pensem nas conseqüências disso.

Acredito que a imagem do homem “forte”, “protetor”, “provedor” por vezes até mesmo “insensível” é uma necessidade muito mais da mulher do que do próprio homem.

Saber lidar com os próprios sentimentos nos confere um conhecimento muito mais profundo sobre nós mesmos e nos possibilita uma empatia muito maior com o outro, e esse é o reino dominado pelas mulheres, e elas não pretendem abrir mão dele, enquanto este domínio for das mulheres a superioridade esta garantida.

sábado, 25 de setembro de 2010

As correntes...

Tenho escutado muito nesses últimos dias sobre as correntes do bem e do mal e como elas estão presentes ao longo da nossa evolução...

Você faz um bem a alguém, e o faz da maneira correta sem esperar nada em troca, nenhum tipo de retribuição, nem sequer um agradecimento. Esse bem recebido será repassado para outra pessoa, gerando então um círculo virtuoso do bem, que mais dia menos dia retornará a você, quase sempre da maneira que você menos esperava.



Qual deve então ser o nosso papel quando esta corrente nos atinge senão o de fortalecer os elos que a formam? Não é tão difícil quanto se pode pensar. Um aperto de mão, um sorriso dado na hora oportuna, um aconchego que traz calor ao coração, um auxílio, que muitas vezes, pra nós não faz diferença, mas para quem o recebe é de fundamental importância. Gestos simples que podem fazer a diferença.



Pode-se fazer o bem ao próximo com pequenas atitudes que muitas vezes deixamos de ter por julgar que só serão valorizados os gestos grandiosos.



Façamos sempre o nosso melhor quanto ao nosso próximo, que estaremos fazendo o bem, principalmente a nós mesmos, fortalecendo assim os elos da corrente do bem, de tal forma que ao longo do tempo eles se tornem indestrutíveis.



Por outro lado existe também a corrente do mal, esta muito mais notada que a outra, e, infelizmente, a que tem os elos fortalecidos de uma forma muito mais rápida e eficaz, ou seja, quando alguém nos faz mal conseguimos passar esse mal adiante com uma facilidade muito maior.



Devemos cuidar de nossas atitudes, ser responsáveis por nossos atos, para que o mal não nos atinja, mas quando acontece, o que é inevitável, devemos quebrar os elos dessa corrente, ou, no mínimo enfraquecê-los.



Deixar de fazer o mal é tão, ou mais importante que fazer o bem.

Se o preço, para que se quebre essa corrente, é o meu sofrimento, que seja.

Caberá a mim, ao longo da minha evolução, me fortalecer diante da vida para que, na minha caminhada, seja capaz de reagir da maneira correta diante das situações.



“A felicidade não está na saciedade de todos os prazeres, nem na ausência da dor. Ela depende da minha atitude interna diante do prazer e perante a dor.”

É uma tarefa muito difícil, mas é enriquecedor e gratificante para quem consegue realizá-la.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Amplidão

Chico César



Deixa eu te guardar, a casa é sua
Faz em mim teu lar, me reconstrua
Queira me habitar onde eu me escondo
Faz deste lugar só seu no mundo

Eu quero ser onde você sossega a alma
E chora e ri
E encontra a calma pra sonhar, sem dormir
Vem acender as luzes que iluminam o meu coração
Vem ter comigo sua parte da amplidão
De minha parte, eu estou aqui...

Eu quero ser onde você sossega a alma
E chora e ri
E encontra a calma pra sonhar, sem dormir
Vem acender as luzes que iluminam o meu coração
Vem ter comigo sua parte da amplidão
De minha parte, eu estou aqui... aqui...

sábado, 18 de setembro de 2010

Ensinar a Aprender ou Aprender a Ensinar?

Luciano Rodrigues Gallo_LRG

Sempre gostei de lidar mais com os mais velhos em sala de aula. Não sei explicar bem o porque, acho que a seriedade com que a maioria deles estuda acaba sendo um incentivo para que as aulas sejam preparadas visando atender as curiosidades que se apresentam, os testes de alunos que “se acham” sejam enfrentados com o conhecimento e não com o autoritarismo, os assuntos abordados sejam explicados e entendidos e não apenas expostos, que os conteúdos sejam mais bem explorados, enfim que uma aula seja uma transmissão de conhecimento e não somente um repasse de dados. Isso força um aprendizado maior por parte de quem ensina, pois só quem sabe bem o conteúdo pode ampliar esse conhecimento. Os questionamentos, as dúvidas, as piadas, as brincadeiras, as perguntas, mesmo as sem sentido, se tornam uma fonte de aprendizado para quem tem a humildade de se colocar como um aprendiz, e não como alguém que se julga melhor por ocupar uma posição diferente dentro da sala de aula.

No início da minha carreira de professor, e ainda hoje é assim, sempre tive que enfrentar as “piores salas”, as mais trabalhosas, com os alunos mais problemáticos, sabe “aqueles que não querem nada com nada” (será?), e isso longe de ser algo negativo me ensinou muito sobre o verdadeiro papel de um professor dentro da sala. Não devemos nos limitar ao conteúdo somente, pois se assim o fizermos, com certeza estaremos desprezando um bem maior, que é o de aprender seu aluno enquanto ser humano, com todos os defeitos e qualidades que o formam, enfim com toda a riqueza que cada um de nós carrega e nos possibilita a evolução. Sempre fui muito criticado, taxado de sonhador, de idealista, por achar que devemos, sempre, antes de mais nada, criar vínculos de amizade e afeto com os alunos. Aprendi cedo que quando agimos assim descobrimos o quanto aquele aluno difícil, que “não quer nada com nada”, de fato quer, geralmente ele quer muito mais do que a maioria.

Sempre fui uma pessoa de difícil convivência, mas quando era aluno me dei conta de que aprendia muito mais facilmente quando gostava de quem ensinava, quando, além da preocupação de me ensinar a “matéria” essa pessoa se importava comigo e não somente com o que eu estava aprendendo. Me lembro com carinho de todos os meus professores(as) que se enquadram nesse perfil, dos outros, eu mal consigo me lembrar o que ensinavam. Procuro aplicar essa filosofia em minhas aulas e tenho obtido resultados surpreendentes.

Pode parecer óbvio o que eu estou dizendo, e deveria ser, mas não é, eu já ouvi de colegas de profissão que “não estou aqui pra ser amigo (a) de ninguém”, ou “o que eu quero é o meu no fim do mês”, ou ainda “Ah!, se eu pudesse...”.

Muitos dizem que esta profissão é um “sacerdócio”, ou que “tem que ter um talento especial”, ou ainda, que “o amor à profissão deve suprir todas as necessidades”, (que são muitas), porém poucos são aqueles que de fato encaram essa profissão assim.

Não quero que acreditem que é fácil lidar com todos os problemas da educação, mas sou capaz de garantir que os alunos problemáticos, são, com toda a certeza, o menor deles. Pessoalmente acho muito mais complicado lidar com as pessoas cheias de mágoas e inveja, pessoas que acreditam que prejudicando seus “próximos” conseguiram chegar a algum lugar na vida. Infelizmente encontramos esse tipo de pessoa com muito mais facilidade nesse meio.

A Educação deveria ser um local repleto de pessoas que se importam umas com as outras, onde as pessoas entendam que estão lidando com outros seres humanos, e, que o lado humano deve ser o protagonista do processo de ensino/aprendizagem, onde os que se dizem “educadores”, devem aprender a ser mais humanos, a se doar como gente antes de ensinar o quer que seja.

Você que duvida do que eu estou dizendo reflita e responda:

Qual professor é capaz de ser um bom professor se não for capaz de se doar? Sem essa capacidade será tão somente um transmissor de conhecimento, e isso, hoje, qualquer computador é capaz de ser.

Beijos no coração!

Luttiano...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Impassível diante do Dragão

Zélia Maria de Souza

Quanto tempo nos conhecemos? Sei lá!
Eu vinha, você ia ...
Foi um encontro casual, comum, milhares já se encontraram assim.
Depois eu comecei a sentir algo.
Talvez uma saudade sem razão...
Não era tristeza, não era alegria.
Era uma indecisão de sentir você.
E eu passava momentos olhando prá frente, desligada sem ver nada.
Olhava e não via, estava absorta.
Parada consumida por mim, uma verdadeira estátua em introspecção!
Estava confusa, confusa com uma ausência que era presença.
De repente a interrogação indecisa foi evaporando.
E vi dentro de mim que era grande.
Você estava enquadrado no que eu queria.
Desde o sorriso até as lágrimas.
Você era a mão certa na escalada incerta, o agasalho ...
Você era o sim diante da vida.
Mas cometi um erro.
Não perguntei se eu também era tudo isso prá você.
E a verdade é que não era.
Eu não estava enquadrada no que você queria.
Não era o sorriso.
Não era o agasalho.
Não era nada.
Era um ser maravilhosamente invisível prá você.
(Impassível) Será????
De repente fiquei afirmando seus defeitos.
Afundei-me como um arqueólogo nas ruínas da sua imagem, e você permaneceu intacto.
Eu quis desmanchar a ilusão, quis vomitar um amor que me assentava bem.
Eu torci prá você me decepcionar.
Queria muito sentir indiferença.
No entanto você se manteve o mesmo, impassível diante do Dragão no qual me transformei.
Então me decepcionei comigo, porque não compensei o que eu queria com o que eu sentia.
E numa noite não muito longe, resolvi selar a carta da despedida.
Fechei os olhos, as lágrimas pingaram uma a uma.
E eu adormeci, sonhando o sonho da aceitação.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Crônica do Amor

Arnaldo Jabor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes, teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante.
Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você.
Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste.
Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário.
Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha.
Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga.
Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas.
Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim, você é inteligente.
Lê livros, revistas, jornais.
Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar.
Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.
Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador, e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo.
Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa!
Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda+você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio, nem consulta ao SPC.
Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso.
Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor.

domingo, 5 de setembro de 2010

A quem muito foi dado, muito será pedido

"As palavras de Jesus são eternas, porque são a verdade". Esta frase é de Allan Kardec no Evangelho Segundo o Espiritismo. Jesus Cristo deixou-nos, sem nada escrever, ensinamentos da maior importância para nosso crescimento moral. Ao percorrermos o Evangelho de Jesus, encontramo-nos situados em todos os segmentos por causa das nossas imperfeições. Disse-nos Ele: "Porque aquele servo, que soube a vontade de seu Senhor, e não se apercebeu, e não obrou conforme a sua vontade, dar-se-lhe-ão muitos açoites. Mas aquele que não a soube, e fez coisas dignas de castigo, levará poucos açoites. Porque todo aquele, a quem muito foi dado, muito será pedido, e ao que muito confiaram, mais contas lhe tomarão. (Lucas, XII: 47-48.)"
Há vinte séculos este ensinamento está conosco. Não podemos pretextar desconhecimento para justificar letargia. Muitos não se interessam por desconhecer seu verdadeiro caminho. Teriam que abdicar da vida mundana passando a percorrer a estrada da verdade, através da reforma interior, anulando as mazelas enraizadas em seu Ser ao longo das diversas encarnações.
Disse-nos mais o mestre Jesus: Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida, ninguém chegará ao Pai senão por Mim. Essa é a realidade de todos nós, seja qual for a religião a qual pertençamos, ser- nos-á cobrado na medida do nosso conhecimento. Para os espíritas a prestação de contas é maior por causa da clareza das informações. Os Espíritos do Senhor reviveram os ensinamentos de Jesus de forma simples e esclarecedora, através da Codificação Kardequiana.
"Se fôsseis cegos, não teríeis culpa", alertou-nos Jesus da nossa culpabilidade quanto aos conhecimentos adquiridos. Os médiuns são os porta-vozes dos Espíritos aqui na Terra, devendo aproveitar a oportunidade para seu aprimoramento moral. Se assim não procederem por orgulho, vaidade ou outras mazelas sofrerão as conseqüências de sua insensatez e imaturidade; terão o concurso dos Bons Espíritos se tiverem consciência da sua responsabilidade, contribuindo com o crescimento da humanidade e para a sua em particular. Os espíritas por conhecerem de forma mais clara os ensinos de Jesus devem procurar acelerar sua melhora porque, já não são mais cegos e, por muito lhes ser dado devem atentar para os conselhos dados pelos Espíritos em tudo que lhe diga respeito, com sinceridade, para não se transformarem em Fariseus dos nossos tempos, assim procedendo, multiplicará o número dos escolhidos.
Para ser cristão não é necessário estar em um templo religioso. Ele nos disse que herdaria o Reino de Deus quem fizesse a vontade do Pai. Se conhecemos o Evangelho de Jesus somente com entusiasmo, sernos-á cobrado a nossa indolência por não termos sido tocados no coração. É necessário que cada um se analise procurando descobrir suas qualidades e defeitos, aprimorando as qualidades e corrigindo os defeitos.
Aos que se propõem a realizar uma tarefa de esclarecimento ou qualquer outra atividade nas casas espíritas, o peso da responsabilidade é muito maior. Caso se faça cego e surdo aos chamados dos ensinos, resistindo em suas necessidades de mudanças, é colocado na condição dos fariseus de quem Jesus dizia que não se curavam de seus males porque preferiam continuar em sua cegueira espiritual. A única forma de nos colocarmos em situação diferente desta é exercitando a humildade."

Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo XVIII, itens 10, 11 e 12
Comentários: Carlos Augusto Rabelo

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu vou estar

Capital Inicial


Eu não vou pro inferno
Eu não iria tão longe por você
Mas vai ser impossível não lembrar
Eu vou estar em tudo o que você vê

Nos seus livros,
Nos seus discos,
Vou entrar na sua roupa
E onde você menos esperar
Eu vou estar

Eu não vou pro céu também
Eu não sou tão bom assim
E mesmo quando encontrar alguém
Você ainda vai ver a mim

Nos seus livros,
Nos seus discos,
Vou entrar na sua roupa
E onde você menos esperar

Embaixo da cama,
Nos carros passando,
No verde da grama,
Na chuva chegando, eu vou voltar


Nos seus livros,
Nos seus discos,
Vou entrar na sua roupa
E onde você menos esperar
Eu vou estar
Eu vou estar

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Amar

Florbela Espanca

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!


Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!


Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!


E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...