tag:blogger.com,1999:blog-23897947491905679192023-06-15T04:59:39.691-03:00-Lutti@no-<center>"Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser!" Chico Xavier</center>
<center>"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar" Nelson Mandela...</center>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.comBlogger78125tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-67352985713982283382012-04-02T20:25:00.000-03:002012-04-04T18:53:15.059-03:00Ser Professor hoje – Desabafo<div style="text-align: right;">
Luciano Rodrigues Gallo</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Quando, nesse mês, olhei o que vou receber, eu ...
nem sei.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Ouvi em um documentário, acho, que “professores não
ensinam esperando nada em troca, ensinam porque gostam”, e fiquei pensando até
que ponto isso é real.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Me lembrei do quanto trabalhei pesquisando e preparando
aulas diversificadas, pois a cada dia está mais difícil cativar a atenção dos
alunos que, além de se julgarem auto-suficientes, assimilaram a idéia de que
não é preciso nenhum esforço, pois a escola de hoje lhes garante aprovação de
qualquer forma; me lembrei das noites em frente a um computador elaborando
trabalhos, provas, que, ao contrário do que pensam, demanda um esforço mental
para adequá-los à realidade das turmas onde serão aplicados; me vi novamente
enfrentando as situações difíceis dentro de sala de aula, onde temos que ser
mais que simples professores, pois fazemos o papel de pais, babás, psicólogos, profissionais
de saúde e tantos outros mais quanto forem necessários para lidar com os
problemas dos alunos, dos pais de alunos, etc., e, enquanto fazemos isso temos
que nos esquecer totalmente nossas próprias limitações, nossos próprios
problemas, pois temos que ser os “profissionais que trabalham por amor”; me
lembrei das reuniões que todos temos que “agüentar”, e digo isso, pois até hoje
eu não entrei em nenhuma reunião onde o esforço dos professores fosse
reconhecido, somente cobranças e aumento no volume de trabalho é o que
escutamos, isso pra dizer somente o mínimo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Quando parei e analisei friamente minha planilha de
custos e receita percebi que gosto mesmo de ensinar, pois o que ganhamos não compensa
nem de longe todos esses desgastes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Até quando seremos tratados com esse descaso por
parte de todos, inclusive “colegas” que por ocuparem cargos melhores se
esquecem totalmente da realidade nua e crua com a qual temos que lidar
diariamente? Até quando seremos desrespeitados em nossas necessidades básicas
pela sociedade? Até quando seremos vistos como aqueles que não tem importância
para autoridades, que para se manter no poder investem na ignorância dos
eleitores (Um povo ignorante é mais fácil ser manipulado)? Até quando a
sociedade vai se negar a enxergar que somente se desenvolve o país que investe
alto em educação, de verdade, e investir alto significa também valorizar os
profissionais que nela atuam, e isso no nosso país e nosso Estado está muito
longe de acontecer? Até quando vamos permitir que políticos incompetentes e
corruptos cuidem da formação dos nossos filhos?Até quando esse país vai ficar
deitado em berço esplêndido assistindo aos “espertalhões” tirarem toda a
riqueza que nos foi dada por Deus? Até quando essa Nação vai dormir? Acordem,
esse país precisa urgentemente de um povo que tome (através do voto) as rédeas
do seu destino...</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Somos professores sim, ensinamos por amor sim, mas
precisamos sobreviver de maneira digna tendo todas as nossas necessidades
atendidas satisfatoriamente. O amor que tenho pelo que faço não coloca o feijão
na minha mesa.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-23418820266041250472011-09-21T15:37:00.002-03:002011-09-21T15:38:59.083-03:00Carta à Presidente do Brasil<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Exma Presidente do Brasil,</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Venho por meio deste solicitar de
V.Sa. que olhe com especial atenção ao que está ocorrendo <st1:personname productid="em nosso Estado" w:st="on">em nosso Estado</st1:personname>!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Somos mineiros e nos orgulhamos
disso, e, independente de qualquer coisa estou deverás mortificado com o que
tenho assistido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Acusações inverídicas por parte
do governo aos trabalhadores da Educação;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Tratamento desumano, pois só
assim consigo descrever as atitudes truculentas contra os professores
tratando-os como bandidos por não concordarem com a posição do governo Estadual,
que está equivocada e viola claramente a Constituição do nosso país, que
garante o "Direito de greve", o "Direito de Ir e Vir", etc.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Além disso, o governo não
cumpre a Lei 11.738/08 que institui o Piso Nacional dos Profissionais da
Educação e foi declarada plenamente constitucional pelo STF neste ano.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sou professor <st1:personname productid="em Minas Gerais" w:st="on">em Minas Gerais</st1:personname> e estou,
como muitos, atravessando um processo de profunda decepção com o tratamento
dado à Educação em um dos Estados mais ricos e desenvolvidos do país, sem que a
União tome qualquer posição, contrariando o que me chamou a atenção à época das
eleições, onde, por mais de uma vez a ouvi prometer cuidar da valorização da
Educação e dos professores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Acompanhei todo o processo de
campanha difamatória que foi feito para desestabilizar a sua campanha, e por
muitas vezes, a defendi com unhas e dentes, pois sabia de sua seriedade e
compromisso com os menos favorecidos. Ainda acredito muito naquilo que
acreditava naquela época, porém, acho que o governo federal está sendo
desrespeitado pelo governador de Minas Gerais e algo deve ser feito de forma
mais eficaz e contundente, demonstrando que se a Lei existe ela deve ser
cumprida por todos indistintamente, a começar dos Estados.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sei de toda a sua luta durante a
ditadura militar, e o que vimos na Praça da Liberdade na última sexta-feira
16/09/2011 foi uma reprodução do que acontecia naquela época. Se estivesse
presente com certeza sua memória voltaria à época em que sentiu na própria pele
a truculência de um governo autoritário que recorre a violência física e
psicológica, pois não consegue encontrar argumentos para as atitudes que toma e
mentiras que diz. Um governo que em todos esses dias de greve não foi capaz de
conversar com os Educadores; Um governo que demonstra uma total falta de
competência no que se refere a solução de um problema; Um governo que é capaz
de pagar por horário nobre na televisão para falar inverdades sobre os
professores, sobre o Sindicato e, principalmente, sobre a Educação de Minas
Gerais. A educação pública de Minas é mascarada por números que não traduzem,
nem de longe a realidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Poderia ficar aqui falando de
tudo que está errado em Minas, mas vou encerrar com um pedido de um mineiro,
que ama seu Estado, a outro, ou de um brasileiro que jamais pensou ver seu país
trilhar um caminho tão brilhante como o que tem trilhado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não deixe, presidente, que este
indivíduo transforme nosso Estado, sempre reconhecido como BERÇO DA LIBERDADE,
em um arremedo de democracia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não deixe que toda a sua luta se
perca, que tudo o que sofreu tenha sido em vão!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não acredite em tudo o que lhe
dizem, assim como a maioria das pessoas que votaram em você não acreditaram nas
mentiras que tentaram nos fazer engolir. Não é engraçado perceber que as duas
situações foram provocadas pelo mesmo partido político PSDB.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um forte abraço de um brasileiro
que se orgulha de ter votado em você, apesar das mentiras. Com fé sempre.</div>
Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-82192295750931434092011-06-23T22:16:00.000-03:002011-06-23T22:16:21.566-03:00Blog do Euler: A procissão dos educadores de Minas...<a href="http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/2011/06/procissao-dos-educadores-de-minas.html?spref=bl">Blog do Euler: A procissão dos educadores de Minas...</a>: "A procissão dos educadores de Minas... Neste feriado de Corpus Christi , quando os católicos celebram o corpo de Cristo na Eucaristia, o..."Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-773157274453942212011-06-18T17:33:00.000-03:002011-06-18T17:33:44.555-03:00Blog do Euler: Subsídio é o nome da peste!<a href="http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/2011/06/subsidio-e-o-nome-da-peste.html?spref=bl">Blog do Euler: Subsídio é o nome da peste!</a>: "Subsídio é o nome da peste! Em época de gripe , de vírus que se espalham pelo ar, de dengue e tantas outras pragas mais, os educadores d..."Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-75679602849395119082011-06-15T23:24:00.000-03:002011-06-15T23:24:55.580-03:00Blog do Euler: Entrevista revoltante: o que a secretária da Educa...<a href="http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/2011/06/entrevista-revoltante-o-que-secretaria.html?spref=bl">Blog do Euler: Entrevista revoltante: o que a secretária da Educa...</a>: "Entrevista revoltante: o que a secretária da Educação não disse para o jornalista Eduardo Costa Eu não ouvi a infeliz entrevista da sec..."Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-25816770613543033762011-06-13T02:01:00.000-03:002011-06-13T02:01:43.663-03:00<a href="http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/2011/06/quando-cara-de-pau-e-o-cinismo-tentam.html?spref=bl">Blog do Euler: Quando a cara de pau e o cinismo tentam substituir...</a>: "Quando a cara de pau e o cinismo tentam substituir a verdade: piso não é subsídio! Que os governos em geral tentem tergiversar sobre as ..."Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-91294221501223901142011-05-25T01:28:00.000-03:002011-05-25T01:28:59.135-03:00Blog do Euler: Governo de Minas continua fazendo cara de paisagem...<a href="http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/2011/05/governo-de-minas-continua-fazendo-cara.html?spref=bl">Blog do Euler: Governo de Minas continua fazendo cara de paisagem...</a>: "Governo de Minas continua fazendo cara de paisagem em relação ao piso dos professores. Nossa resposta: greve geral por tempo indetermi..."Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-58110545779892821752011-05-07T19:19:00.000-03:002011-05-07T19:19:24.534-03:00<a href="http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/2011/05/o-que-queremos-do-governo-mineiro-para.html?spref=bl">Blog do Euler: O que queremos do governo mineiro para 2011. Técni...</a>: "Na foto, o nosso combativo João Martinho , ao lado da guerreira professora Maria Helena . Reparem que o João, ali no Plenário da ALMG, já es..."Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-76929395595147502162011-05-01T00:08:00.001-03:002011-05-01T00:08:55.356-03:00PARABÉNS TAM<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>Aconteceu na Tam, é verídico !!!</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável'.</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i>E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8; font-family: inherit;"><i><br />
</i></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #9fc5e8;"><i>Não resisti a história é boa demais...........</i></span></div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-33091031295271997402011-04-30T04:26:00.000-03:002011-04-30T04:26:21.131-03:00<a href="http://blogembuscadoconhecimento.blogspot.com/2011/04/lei-do-piso-salarial-dos-professores-e.html">BLOG EM BUSCA DO CONHECIMENTO: Lei do Piso Salarial dos professores é constitucional</a>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-41036284559209780112011-04-20T14:13:00.000-03:002011-04-20T14:13:51.992-03:00CARREIRA NOVA ou CARREIRA ANTIGA?!?!?!?!?!?!?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando comecei esse blog prometi a mim que não colocaria nenhum tipo de comentário relativo à minha profissão, porém o momento me exige isso, pois o descaso e acomodação de alguns profissionais da educação estão me incomodando!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estamos atravessando um período de desânimo geral por parte de todos os educadores do país.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Com o recente “reconhecimento”, por parte dos ministros do STF, de que piso nacional do magistério é piso e não teto como alguns gostariam que fosse, ou seja, piso é o vencimento básico sem a incorporação das vantagens ao contrário do que acontece <st1:personname productid="em Minas Gerais" w:st="on">em Minas Gerais</st1:personname>, com a lei do subsídio. Porém ainda está pendente no STF a questão do terço de tempo extra classe. Como já aconteceu anteriormente e não obteve as assinaturas da maioria dos professores, existe uma <a href="http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8716">manifestação</a> visando solicitar dos ministros uma atenção especial no que se refere à votação do terço de tempo extra classe.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esse <a href="http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8716">abaixo assinado</a> é uma das formas que a classe encontrou para lutar por nossos direitos, porém até o presente momento conta com menos de 1000 assinaturas, ora convenhamos, trabalho <st1:personname productid="em um Estado" w:st="on">em um Estado</st1:personname> com aproximadamente 160 mil professores na ativa e esse número de assinaturas é no mínimo vergonhoso para a nossa classe. Infelizmente os professores acreditam que as coisas vão mudar sem nenhum tipo de atitude por menor que seja.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8716">CLIQUE AQUI PARA ASSINAR</a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Engraçado, sempre pensei que quando não se faz nada, nada muda! rsrsrsrs!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E a vergonha não para por aí.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Há alguns dias conversando na Escola com os demais professores sobre esse assunto e a pressão que estamos sofrendo por parte do governo para permanecermos na “NOVA CARREIRA”, ou seja, na lei do subsídio, ouvi os seguintes argumentos:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- “Acho que vou permanecer na “NOVA”, pois tenho medo do que o governo pode fazer comigo se eu retornar para a antiga...”</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Perguntei-lhe o que o governo poderia fazer? De que forma ele poderia prejudicá-la se ela estaria exercendo um direito que ele mesmo havia lhe proporcionado? e ela não soube o que responder, quer dizer tem medo e nem sabe de que, detalhe, professor(a) com mais de 20 anos de magistério...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-“Vou permanecer na “NOVA”, pois o governo está praticamente nos obrigando a isso”...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Como o governo pode estar nos obrigando se ele está nos dando uma opção? Se me dissesse: o governo não está nos informando, ou melhor, nos informa apenas o que lhe é conveniente eu poderia até concordar, porém eu não posso e nem vou me contentar com as informações de uma fonte que está comprometida com o desejo do governo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- “Vou ficar na “NOVA”, pois financeiramente ela é mais interessante para mim!” Esse é o principal argumento dos educadores, e sem dúvida no momento é mesmo, mas quando falamos de carreira estamos falando de futuro, de progressão, de perspectiva de melhorias as mais diversas, e, com essa lei eu não consigo enxergá-las.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É a prova que, infelizmente, pertencemos a uma classe de trabalhadores que só consegue enxergar as próprias necessidades e espera as melhorias caírem do céu, ou pior, que somente alguns se sacrifiquem pelo bem de todos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estou muito desanimado é com certos “colegas” que se comportam como os alunos dos quais reclamam e não estudam ou não se informam sobre o que lhes afeta enquanto profissionais. Que tipo de profissional é esse? Que valores ele passa aos seus alunos? Que tipo de cidadão crítico ele está formando se ele mesmo não consegue exercer essa criticidade?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Muitos de nós lutamos por melhores condições de trabalho e é claro que isso envolve a remuneração, porém temos a consciência de que o sacrifício por vezes é necessário se quisermos alcançar um benefício que atinja uma maior parcela da categoria.. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O objetivo das minhas colocações não é o de convencer as pessoas a tomarem esta ou aquela decisão. Como educadores que somos devemos pensar, refletir, analisar, e então tomar a decisão correta, mas pelos motivos certos, e não porque algumas pessoas comprometidas com determinadas situações nos fornecem apenas as informações necessárias para que tomemos a decisão que mais lhes interessa. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vivemos em um mundo onde a informação é cada vez mais considerada uma riqueza e todos temos acesso a ela de uma forma razoavelmente simples.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Pensemos nisso, e em que tipo de profissional seremos no futuro se não mudarmos essa maneira equivocada de se comportar no que se refere à nossa classe, nossa carreira, nossa luta e nossos princípios. Devemos nos unir e não permitir que os governantes nos coloquem uns contra os outros, ou nos convençam de que não podem arcar com a “despesa” que a educação acarretaria. Não se esqueçam que gasto com educação é investimento e não despesa.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sonho? Talvez... Mas um dia quem sabe isso muda!</div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-54130570408257450092011-03-06T21:10:00.002-03:002011-03-06T21:16:02.284-03:00DIREITOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><i>Hoje estava pensando na ineficiência profissional que encontramos em alguns estabelecimentos e instituições de maneira geral, mas, principalmente no setor público.</i></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Por que quase nunca conseguimos de imediato o que buscamos nesses setores, se, os mesmos existem principalmente para nos atender (o público)? E não se engane pensando que quem faz parte do quadro funcional dessas instituições está protegido da falta de competência, pois não está, ao contrário está a mercê de pessoas que, por ocupar cargos que lhes conferem certos poderes, se consideram com direitos ilimitados.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Esse tipo de “profissional” se julga acima do bem e do mal, em alguns casos até mesmo acima das leis, julgando competências mesmo quando não tem qualificação para tal, decidindo sobre o futuro das pessoas desrespeitando-lhes os direitos, impondo-lhes deveres que não lhes são atribuídos e toda a sorte de ameaças veladas quanto à continuidade do exercício de suas funções.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Sempre fui uma pessoa com a consciência de que temos que cumprir os nossos deveres, mas também fazer valer os nossos direitos, primeiramente através de diálogos e entendimentos amigáveis, entretanto esgotadas essas alternativas, pelos caminhos que se fizerem necessários.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Ouço muitas pessoas dizendo que não lutam pelo que lhes é devido por medo de se tornarem alvo de críticas – Assim eu vou ser rotulado(a) de criador(a) de caso... – ou por medo de represálias diversas. Ora, se abandonamos nossos direitos quando os mesmos são desrespeitados, não os merecemos de fato e o desrespeito é mais nosso que de qualquer outra pessoa.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Muitas vezes acreditei e lutei sozinho, tive apoio das pessoas que gostam de mim, mas sei que nenhuma delas acreditou. Me diziam “isso é sonho”, porém toda realização já foi um sonho que só se tornou realidade graças a fé de alguém). Não me importo muito que as pessoas deixem de me ver como uma pessoa amigável, aliás prefiro que me vejam como uma pessoa que sabe que tem deveres, mas que também tem direitos. Infelizmente nesse mundo poucas são as pessoas que gostam de verdade de nós, porém é como uma amiga sempre me diz: “Não precisa gostar de mim, mas tem que me respeitar!”.</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh4.googleusercontent.com/-HNUpJglU2no/TXQggwJsUkI/AAAAAAAAC6s/azOdpv6Go78/s1600/Imagem+011.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://lh4.googleusercontent.com/-HNUpJglU2no/TXQggwJsUkI/AAAAAAAAC6s/azOdpv6Go78/s1600/Imagem+011.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Algo que me surpreendeu e que eu gostaria de dividir com as pessoas é a imagem que os outros fazem de mim. Hoje eu sou visto como uma pessoa que luta pelos seus direitos e, consequentemente, muito mais respeitado por isso. Até mesmo as minhas posições e opiniões hoje são levadas mais à serio. Talvez as pessoas gostem menos de mim, não importa, o que importa é que luto por aquilo que acredito. Não se enganem com meu jeito simples e quieto, pois eu sempre corro atrás de tudo que realmente quero na vida.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>“Me interprete como quiser, me veja da sua maneira, pode me julgar. Só não espere que eu seja isso que você pensou!”</i></span></div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-76219506696150695782011-01-25T22:54:00.002-02:002011-01-29T18:16:18.919-02:00DESAGRAVO DO PROFº IGOR P. WILDMANN<div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><strong><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i>Amigos,</i></span></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i><br />
</i></span></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><strong><i><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"></span></i></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><strong><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i>Embora há muito tempo desligado daquela instituição, como ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, fiquei profundamente consternado com o caso do universitário que, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca no coração de seu professor, na cantina, em pleno horário escolar, à frente de todos.</i></span></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i><br />
</i></span><br />
<strong><i><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"></span></i></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><strong><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i>Escrevi um desagravo e, em minha opinião, a pérfida ilusão vendida a muitos alunos despreparados, sobre a escola (e a vida) como lugares supostamente cheios de direitos e pobres em deveres, acaba por contribuir para ambientes propensos à violência moral e física.</i></span></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i><br />
</i></span><br />
<strong><i><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"></span></i></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><strong><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i>Espero que, se concordarem com os termos, repassem adiante, sem moderação. A divulgação é livre.</i></span></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i><br />
</i></span><br />
<strong><i><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"></span></i></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><strong><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i>Abraços</i></span></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i><br />
</i></span><br />
<strong><i><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"></span></i></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><strong><span style="color: #a2c4c9; font-family: inherit;"><i>Igor</i></span></strong></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<strong><span style="color: black; font-family: inherit;"></span></strong></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>J’ACUSE !!!</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>(Eu acuso !)</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.</strong></span></em></div><div style="font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...)</strong></span></em></span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>(Émile Zola)</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca, com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia-a-dia, serão pressionados a dar provas bem tranquilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que, em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, frequentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os “cabeça-boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia-a-dia.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas, agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><i><br />
</i></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Igor Pantuzza Wildmann</strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></em></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: justify;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Advogado - Doutor em Direito. Professor universitário.</strong></span></em><br />
<em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br />
</strong></span></em><br />
<em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br />
</strong></span></em><br />
<em><span style="color: #a2c4c9; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Posicionamento da Justiça:</strong></span></em><br />
<em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br />
</strong></span></em><br />
<em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 4px; -webkit-border-vertical-spacing: 4px; color: black; font-size: 13px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"></span></strong></span></em><br />
<div class="Titulo" style="color: black; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: bold; text-decoration: none;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>28/01/2011 - Justiça acata denúncia contra estudante</strong></span></em></div><div align="justify" class="corpo" style="color: black; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; text-decoration: none;"><em><span style="color: #cc0000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte recebeu a denúncia do Ministério Público (MP) contra um estudante de educação física acusado de homicídio qualificado. A denúncia foi recebida, mas o processo foi suspenso até a resolução do incidente de sanidade mental já instaurado.<br />
<br />
O crime aconteceu em dezembro de 2010 no Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Segundo a denúncia, minutos antes do início das aulas, o estudante A.L.C. teria desferido um golpe de faca no peito do professor K.V.C.G., o que causou a morte do agredido. Para a promotoria, “o crime foi cometido por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima”.<br />
<br />
O pedido de liberdade provisória, requerido pelo advogado de A.L.C., foi indeferido em 10 de janeiro de 2011. Conforme relato de testemunhas, o acusado é agressivo, se irrita com pequenas coisas e ainda foi apurado que ele ameaçava outros professores. Para o juiz, isso demonstra a necessidade de garantia da ordem pública. O magistrado observou que as condições que possibilitariam a liberdade do acusado (réu primário, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita) por si só não ensejariam a liberdade provisória, “mormente considerando o temperamento agressivo do indiciado”. </strong></span></em></div></div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-27770874957373089422011-01-23T18:03:00.000-02:002011-01-23T18:03:33.175-02:00Sempre Cora...<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Tahoma; mso-ansi-language: PT;">"Não sei... se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove." Cora Coralina<o:p></o:p></span></div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-34958365580888052322011-01-20T16:58:00.000-02:002011-01-20T16:58:02.251-02:00O amor é lindo!!!!!<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Ontem, minha esposa e eu estávamos sentados na sala, falando das muitas coisas da vida.<br />
Falávamos de viver ou morrer. Então, eu lhe disse:<br />
-Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo somente de uma máquina e líquidos.</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Se você me vir nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor!<br />
Ela se levantou, desligou a televisão, o computador , o<br />
ventilador e jogou minha cerveja fora.<br />
Não é uma FDP?</span></i>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-90244425623942145532011-01-20T16:11:00.000-02:002011-01-20T16:11:21.156-02:00<a href="http://soseducaopblica.blogspot.com/2011/01/docentes-reprovados-por-alienacao.html">S.O.S. EDUCAÇÃO PÚBLICA: Docentes Reprovados por Alienação, Irresponsabilidade e Masoquismo.</a>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-67621549236784662422011-01-19T19:24:00.000-02:002011-01-19T19:24:51.761-02:00<a href="http://luprofessor.blogspot.com/2011/01/projeto-de-geografia-meio-ambiente.html?spref=bl"># Geografia #: PROJETO DE GEOGRAFIA – MEIO AMBIENTE</a>: "JUSTIFICATIVAComo a mais recente das linguagens, a informática complementa e serve de arcabouço tecnológico para as várias formas de comunic..."Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-53289527728234909252010-12-10T12:34:00.001-02:002010-12-10T12:36:55.002-02:00Final de Ano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_zXJoJTixy7c/TQI5e0-PRjI/AAAAAAAAC5o/vbpWXY2Te9c/s1600/Luttiano20-11-2010.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_zXJoJTixy7c/TQI5e0-PRjI/AAAAAAAAC5o/vbpWXY2Te9c/s1600/Luttiano20-11-2010.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Final de Ano é sempre marcado, para nós professores, por muito trabalho, muitas provas e trabalhos para corrigir, diários para fechar, etc, etc, etc...</i></span></div><div style="text-align: justify;"><i>O ano de 2010 marcou a minha vida por inúmeras razões que pretendo, à partir de agora, compartilhar com vocês...</i></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Vários fatos de toda natureza ocorreram em minha vida, e, como sempre, só consegui entendê-los após muita reflexão...</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Fazem parte da minha caminhada buscando meu amadurecimento como pessoa e como Homem.</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Desculpem-me a ausência, porém foi necessário para que acontecessem todas as transformações.</i></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-66758378046237911602010-11-10T23:49:00.001-02:002010-11-10T23:51:51.771-02:00O Biscoito Fino e a Massa : ENEM não pode ser um vestibular nacional, por Ana Maria Ribeiro<a href="http://www.idelberavelar.com/archives/2010/11/enem_nao_pode_ser_um_vestibular_nacional_por_ana_maria_ribeiro.php">ENEM não pode ser um vestibular nacional, por Ana Maria Ribeiro</a><br />
<br />
Acho que todos estamos decepcionados com os últimos acontecimentos...<br />
Vale a leitura...Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-67256889811761401442010-11-05T19:12:00.000-02:002010-11-05T19:12:52.535-02:00Gandhi<div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Rubem Alves</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">T.S.Eliot, poeta, escreveu o seguinte aforismo: ‘Numa terra de fugitivos, aquele que anda na direção contrária parece estar fugindo.’ É fácil entender os que andam na direção em que todos andam. Seus pensamentos e atos têm suas origens no tempo e são expressões da teia das relações sociais em que estão enraizados. Eles pensam e falam aquilo que a linguagem ‘gregária’ os obriga a pensar e falar. A linguagem gregária é como um jogo de xadrez, com uma lógica rigorosa e desenvolvimento previsível. As instituições e os jornais se fazem com ela. Assim, basta que as primeiras palavras sejam ditas para que se possa adivinhar quais serão as últimas.</span></i></div><a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os que andam na direção contrária, entretanto, são aqueles que dizem o que não se pode adivinhar e que não era previsto. Seus pensamentos e palavras são sempre um susto, uma surpresa, um lapsus freudiano. Estes são os hereges, os poetas, os místicos, os visionários, os palhaços, os profetas, os loucos, as crianças (antes de terem sido normatizadas pelas escolas...).</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Não são seres desse mundo. O que dizem sugere que suas raízes estão fora do tempo. Estarão na eternidade? Seria esta a razão por que a notícia envelhece logo e é logo esquecida (quem seria tolo de ficar lendo jornais do mês passado?), enquanto a fala dos que andam na direção contrária atravessa os séculos? Isso explicaria também os sentimentos de solidão e exílio que são a sua marca. Da Cecília, Drummond disse que ‘distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente’. E ela mesma disse que o seu principal defeito era ‘uma certa ausência do mundo’. Também Nietzsche lamentava a sua solidão e exílio. Desesperado de não ser entendido disse que nunca mais falaria ao povo; só falaria aos amigos... e às crianças...</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Dos que andaram na direção contrária lembro-me agora de um de forma especial, porque no dia 30 de janeiro se completarão 53 anos da sua morte. No dia 30 de janeiro de 1948 Gandhi foi assassinado. Os que andam na direção contrária são sempre sacrificados, de um jeito ou de outro.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Releio um livrinho que escrevi sobre ele. Foi uma experiência estranha. Ao escrevê-lo tive a nítida impressão de estar num transe. Sem que eu fosse vegetariano fiquei incapacitado de comer carne enquanto escrevia. A carne que antes eu comia com prazer passou a causar-me repugnância. Vou transcrever, em memória a Gandhi, uns curtos trechos do que escrevi. Não creio que o que eu pudesse escrever agora, sem estar em transe, pudesse ser melhor...</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">‘Olhar para os animais e as plantas me enchia de alegria. Eu queria cuidar deles como quem cuida de algo frágil e precioso. Aí o mandamento cristão do amor me parecia pouco exigente. Pedia apenas amor ao próximo. Os cristãos entenderam que esse ‘próximo’ se referia apenas às pessoas. Eu, ao contrário, penso que todas as coisas que vivem são minhas irmãs. Elas possuem uma alma. (...) Amarás a mais insignificante das criaturas como a ti mesmo. Quem não fizer isso jamais verá a Deus face a face. (...) Agora digam: acham que eu poderia me alimentar da carne de um animal que foi morto e sentiu a dor lancinante da faca, para que eu vivesse? Que alegria poderia eu ter em tamanha crueldade? A natureza foi generosa o bastante, dando-nos frutas, verduras, legumes, cereais. Por mais que tentem me convencer de que as maneiras ocidentais são as melhores para a saúde, sempre as encarei com horror. Antes morrer que matar. Em nenhuma hipótese causar medo ou dor a coisa alguma. (...) Nosso destino espiritual passa por nossos hábitos alimentares. Estou convencido de que a saúde depende de uma condição interior de harmonia com tudo o que nos cerca. Comer demais é uma transgressão dessa harmonia. (...) Quando nos abstemos estamos silenciosamente dizendo às coisas vivas: ‘Podem ficar tranqüilas. Não as farei sofrer desnecessariamente. Só tomarei para mim o mínimo necessário para que meu corpo viva bem. Foi o que fiz. Vivi frugalmente. Fiz jejuns enormes. E minha saúde foi sempre boa. (...) Toda vida é sagrada, porque tudo o que vive participa de Deus. E se até mesmo o mais insignificante grilo, no seu cricri rítmico, é um pulsar da divindade, não teríamos nós, com muito mais razão, de ter respeito igual pelos nossos inimigos?(...) Sempre acreditei que no fundo dos homens existe algo de bom. Como poderia eu odiar qualquer pessoa, mesmo os que me tinham por inimigo? Dirão que não é assim. Há crueldade, o ódio, a morte... Será que algumas gotas de água suja serão capazes de poluir o oceano inteiro? Que força do mal poderá apagar o divino que mora em nós?(... ) Parece que os ocidentais não acreditam que os homens sejam naturalmente bons e belos. É por isso que se tornaram especialistas em meios de coerção e sabem usar o dinheiro e os fuzis como ninguém mais... É por isso que estão sempre tentando melhorar os homens por meio de adições: a comida em excesso, a roupa desnecessária, a velocidade da máquina, a complicação da vida...</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">‘Eu nunca quis entender de política. Só quis entender da bondade e dos seus caminhos. A política foi uma conseqüência e não a inspiração... Eu teria feito as mesmas coisas, ainda que não houvesse conseqüência alguma. (...) Os políticos, acostumados a usar o poder da força, desconhecem o poder das sementes... (...) Não haverá parto se a semente não for plantada, muito tempo antes... Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses...’ (A magia dos gestos poéticos, Ed. Olho D’Água).</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A multidão de políticos que andavam na mesma direção só viam, pensavam e falavam sobre uma única coisa, sobre como libertar a Índia do poder inglês – politicamente? Gandhi percebia que esse seria um ato inútil – como abrir o casulo antes que a borboleta estivesse com asas para voar.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Político, nunca pertenceu a partido, nunca se elegeu para nada, nunca inaugurou obras. Sabia que a grande tarefa do líder político, anterior a todas as outras, não era a de administrar o poder, mas a de formar um povo. E um povo se forma quando as pessoas tomam consciência da beleza e da bondade que nelas existe.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Andava na direção contrária. Pensava o que ninguém pensava. Fazia o que ninguém estava fazendo. É compreensível que tenha sido assassinado. (Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 31/01/2001).</span></i></div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-26820067064718817862010-11-04T01:58:00.005-02:002010-11-08T15:18:41.899-02:00INDIGNAÇÃO...<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Precisei de um tempo para amenizar toda a minha ira com relação aos comentários contra os Nordestinos postados nas Redes Sociais (Twitter e Facebook) e tentar colocar em palavras toda a frustração que senti ao ver esses jovens demonstrando tanto ódio.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>A que se deve todo esse ódio?</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>A única coisa que consegui enxergar nesses jovens é que são totalmente incapazes de pensar, estudar, analisar os fatos reais e formar uma opinião.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Pra mim ficou perfeitamente claro que são jovens sem personalidade, que não conseguem pensar por conta própria e precisam sempre da manipulação de alguém que os conduza como gado sem cérebro.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Infelizmente, além de se acharem superiores aos nossos irmãos do Norte/Nordeste, eles acreditam mesmo que toda a riqueza do país vem do trabalho de suas abençoadas mãos.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Quantos deles trabalham de fato?</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Quantos já precisaram trabalhar pra sobreviver?</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Se tivessem sentido na pele a necessidade que a vida impôs aos nossos irmãos do Norte/Nordeste, devido aos desmandos de governos anteriores, talvez conseguissem ser um pouco mais gente, um pouco mais humanos, ou, talvez um pouco mais “Do Bem”!</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Se tivessem estudado, como querem nos fazer crer, talvez conseguissem perceber a diferença que se apresentou nesse país nos últimos anos pelas mãos de um presidente que veio da classe operária, do povo, de origem simples, que é respeitado no mundo inteiro e que mudou a realidade do nosso país aqui e lá fora.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Ah! O presidente com o maior índice de aprovação (+ de 80%), que transformou esse país, que mudou a maneira como o Brasil é visto lá fora, que é respeitado onde quer que vá, é NORDESTINO!</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Existem outros:</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Jorge Amado, Ariano Suassuna, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Alceu Valença, Ivete Sangalo, Pity, Chico Science, Lenine, Dorival Caymi, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Patativa do Assaré, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, entre outros. Conhecem?</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Que bobagem, a cultura, desses imbecis, é tão mínima que provavelmente nem devem conhecer nenhum desses nomes.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Se realmente conhecessem o país onde vivem e as pessoas que dizem sustentar, talvez entendessem que na realidade foram sustentadas por essas mesmas pessoas através da pobreza e miséria a elas impostas.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Talvez entendessem que muito do desenvolvimento existente no Centro-Sul se deve a falta de investimento no Norte/Nordeste.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Se soubessem como analisar os números de uma eleição veriam que mesmo sem o Norte/Nordeste o quadro político que se apresentou no dia 01/11/2010 seria o mesmo, demonstrando assim que além de não conseguir enxergar a realidade como ela de fato é esses jovens pseudo-alfabetizados não sabem sequer fazer conta.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Como disse Marcos Coimbra:</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>“Dilma se elegeu com o voto de pessoas de todos os tipos, desde os eleitores mais humildes do interior e das cidades pequenas, até os setores mais educados e modernos de nossa sociedade, que vivem em metrópoles ricas e avançadas. Seu desempenho, segmento por segmento do eleitorado, não foi homogêneo (como não foi o de Serra), pois em uns ela se saiu melhor que em outros. Mas isso não invalida que sua candidatura tenha sido amplamente apoiada nos estratos de educação e renda elevados, como mostravam as pesquisas.”</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>A maioria desses “Internautas Twitteiros” não consegue entender sequer o significado das palavras de um texto, quanto menos a mensagem na integra.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Como diz a amiga e professora Graça Aguiar:</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>“Esses jovens choram pelos míseros centavos que viabilizam o bolsa família, mas aplaudem os bilhões que são drenados pelas multinacionais e os investidores do capital motel. Reclamam assistência social realizada pelo governo federal, mas não se importam em entregar sorrindo o patrimônio nacional para a privatização. Em sã consciência não podemos considerar esses jovens ditosos e educados, eles são seres necessitados e doentes (...)”</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Ouso dizer que são jovens doentes espiritualmente, desprovidos de sentimentos de solidariedade e humanidade.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Faço minhas as palavras de nosso colega Euler Conrado:</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>“Tenho orgulho de ter contribuído para derrotar uma candidatura que expressa todo este atraso espiritual existente no nosso território.”</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Tremo em pensar que nosso país estará nas mãos de jovens com esse espírito num futuro muito próximo...</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Como disse minha amiga Graça: “Nosso trabalho como educadores é imenso”, e a cada dia que passa se torna maior.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Luciano Rodrigues Gallo</i><br />
<i><br />
</i><br />
<i>Incorporo ao texto principal o comentário do amigo e educador Edinho Poscidônio:</i><br />
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</i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Que falta faz a inteligência! Não consegui chegar ao final do vídeo. Muito triste. Que pena que ainda existam pessoas tão míopes. Concordo que são opiniões de segunda mão, não é nada deles não. Este tipo de neonazista é fruto de falta de família, falta de escola, falta de leitura, falta de cultura, falta de educação, falta de vergonha, falta de limites, falta de inteligência, falta de tolerância, falta de amor, falta de humanidade, falta de solidariedade, falta de caridade, falta de visão, falta de informação, falta de respeito, falta de ética, falta de altruísmo, falta do que fazer, falta, falta, falta, falta... Que pena!</span></span></span></i></div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-39772438991336399962010-11-03T23:35:00.001-02:002010-11-04T00:16:49.499-02:00S.O.S. EDUCAÇÃO PÚBLICA: Xenofobia, Preconceito e Intolerância: resíduos tóxicos da ideologia neoliberal.<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: large; line-height: 25px;">A onda de ataques eivados de ódio e preconceito contra os cidadãos brasileiros do nordeste e os das classes menos favorecidas que infestou as redes sociais após a derrota do Serra, movida pelos jovens da classe média da região centro-sul, envergonhou todos nós cidadãos brasileiros, revelando uma face até então desconhecida do Brasil....</span>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-39572654355982994722010-11-02T01:39:00.005-02:002010-11-02T18:59:37.098-02:00BRASIL - PAÍS DO FUTURO...<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: right;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Luciano Rodrigues Gallo</span></i></span></i></div><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">“País do futuro!” Nunca concordei com essa afirmação.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Nasci num país muito bonito e cresci com a crença de que o brasileiro era um povo preguiçoso, que não gostava de trabalhar e por essa razão o país não se desenvolvia.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os governos estavam “trabalhando duramente” para transformar esta realidade, quer dizer, fazer com que as pessoas trabalhassem em prol do desenvolvimento.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A frase que mais se ouvia era – O Brasil é o país do futuro – e o pior era que estas supostas realidades eram aceitas, como se ser o “país do futuro” fosse algo que se pudesse considerar razoável, pois bem, pra mim não era, mas eu nem sabia porque, pelo menos não ainda.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">As pessoas estavam convencidas disso, principalmente no interior do país, onde as informações que tínhamos não eram corretas (era tudo muito diferente do que é hoje), a manipulação das informações era muito grande.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">As pessoas acreditavam no que era veiculado, e quando não acreditavam, eram desacreditadas, oprimidas, humilhadas, presas, torturadas, etc.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Ouvi certa vez alguém em quem confiava tecer uma comparação entre brasileiros e japoneses, mais ou menos assim:</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">“O imperador daquele país teria pedido a seu povo que trabalhasse menos, que reduzisse a jornada de trabalho e produzisse menos, pois a produção em excesso é também um fator prejudicial à economia. Enquanto no Brasil, a única coisa que os trabalhadores faziam eram manifestações para se trabalhar menos.”</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Hoje sabemos que estas manifestações eram muito mais políticas do que trabalhistas.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Tive a sorte de sair do interior, novo ainda, e poder enxergar as coisas como realmente eram, e não como queriam que acreditássemos.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A realidade era muito diferente daquilo que nos era desenhado.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Sempre fui uma pessoa muito desconfiada e nunca limitei minhas informações a poucas fontes, parecia que nunca me satisfazia...</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Vivi a maior parte da minha vida na capital do meu estado e pude constatar que o povo brasileiro, ao contrário do que era veiculado, é muito trabalhador, caloroso, hospitaleiro, bem humorado, festeiro, possui uma fé no futuro como poucos, e acreditava realmente que o “Brasil era o país do futuro”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Parece que isto está mudando.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Estamos atravessando uma fase nesse país em que esta frase não se aplica mais.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O Brasil não é mais o “país do futuro”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O Brasil de hoje é o <span class="Apple-style-span" style="color: #cc0000;"><b>“PAÍS DO PRESENTE”</b></span>, O Brasil hoje acontece, e precisou vir um presidente do povo e mostrar a todos que duvidavam que podemos fazer acontecer.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Precisou vir alguém e “nos dar a certeza de que o governo tem obrigação de fazer por nós”, que não é um favor o governo cuidar do seu povo.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Estamos muito longe ainda de ser um país justo, mas, nesse meu meio século de vida, eu pensei que não fosse enxergar certas mudanças que estão acontecendo.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">De alguns anos pra cá eu sinto que a tal frase, que sempre me incomodou, mudou.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O Brasil deixou de ser o país do futuro e passou a ser o país do presente.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Tenho muita fé que a realidade desse país “abençoado por Deus” continue esse caminho de transformação.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Ainda há muito a ser feito, e, precisamos saber que muito disso depende de nós brasileiros.</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"></span></span></i><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 20px; font-weight: bold; line-height: 27px;"><i><i><span class="Apple-style-span" style="color: #b6d7a8;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A amiga Graça Aguiar (Professora) complementou de maneira brilhante meu singelo pensar...</span></span></i></i></span><br />
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<span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><i><span class="Apple-style-span" style="color: #b6d7a8;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Esse Brasil ainda vive no imaginário coletivo e continua sendo uma arma de manipulação, vide a campanha eleitoral, quando o candidato Serra sempre falava da educação colocando-a sempre no futuro. A erradicação dessa representação da nação deve ser constantemente trabalhada em sala de aula, pois essa visão milenarista presta-se a engabelar o povo, para que espere a solução de suas mazelas no devir, enquanto a elite se locupleta no Brasil do presente. O mecanismo é similar ao utilizado na Idade Média, quando o bem estar e a felicidade dos pobres aconteceria no paraíso celestial.</span></span></i></span><br />
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<dd style="line-height: 16px; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0.25em;"><div style="line-height: 16px; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0.25em;"><i><span class="Apple-style-span" style="color: #b6d7a8;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Essas representação norteia a vida nacional e foi construída pelos e para os coronéis da República Velha. Repare que o hino nacional coloca a beleza, a força, isto é, realização do “impávido colosso” (Brasil) como uma miragem pertencente ao devir ¨ e o teu futuro espelha essa grandeza “. É um país fadado à imobilidade, pois a sua grandeza já existe, dada "pela própria natureza" e nada precisa ser feito ou melhorado, pois o Brasil se queda “ deitado eternamente em berço esplêndido”. Percebe-se na letra do hino a mentalidade escravocrata da elite, que evoca liberdade para a defesa dos seus interesses, entretanto deseja que todo o resto permaneça como estava, ou seja, o povo que espere, de preferência como zumbis, a participação nas riquezas e no poder desse colosso.<br />
A ideologia das classes dominantes conceberam a nação como uma cornucópia abundante e inesgotável, sob seu domínio, que “tudo dá” eternamente à sua disposição. Nesta representação o brasileiro deixa de ser sujeito e passa a ser um eterno beneficiário das dádivas da natureza, nada precisa ser feito, construído ou melhorado, pois tudo já se encontra pronto, pré-destinado. Entretanto quem tem o domínio da natureza (terras) são os barões do café, o povo é um penetra tolerado neste paraíso, mas como visitante deve ser monitorado por seus dirigentes. Não é à toa que a cidadania no Brasil, não é vista por nossas autoridades como um direito, ela é tida ainda como um favor, uma esmola decorrente da generosidade dos ocupantes do poder.<br />
Amigo o nosso trabalho como educadores é imenso, pois o domínio do imaginário pela ideologia é feito na base do inconsciente e somente uma educação de qualidade pode libertar as mentes e preparar as pessoas para não se deixarem levar pela propaganda ideológica.<br />
Percebes agora o que motiva a baixa qualidade da educação pública e a campanha de desqualificação dos professores?<br />
Apesar de todos os obstáculos, nós educadores estamos aqui, lutando e batalhando no país do presente, o Brasil para nós é aqui e agora.<br />
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Abraços<br />
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Graça Aguiar</span></span></i><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i><span class="Apple-style-span" style="color: #b6d7a8;"><br />
</span></i></span></div></dd></div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-82648417475341813612010-10-31T11:54:00.002-02:002010-10-31T12:07:05.322-02:00Pequena memória para um tempo sem memória<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: right;"><i>Gonzaguinha</i></div></div><div style="text-align: justify;"><i><br />
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<i>Memória de um tempo onde lutar</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Por seu direito</i></div><div style="text-align: justify;"><i>É um defeito que mata</i></div><div style="text-align: justify;"><i>São tantas lutas inglórias</i></div><div style="text-align: justify;"><i>São histórias que a história</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Qualquer dia contará</i></div><div style="text-align: justify;"><i>De obscuros personagens</i></div><div style="text-align: justify;"><i>As passagens, as coragens</i></div><div style="text-align: justify;"><i>São sementes espalhadas nesse chão</i></div><div style="text-align: justify;"><i>De Juvenais e de Raimundos</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Tantos Júlios de Santana</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Uma crença num enorme coração</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Dos humilhados e ofendidos</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Explorados e oprimidos</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Que tentaram encontrar a solução</i></div><div style="text-align: justify;"><i>São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datas</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Memória de um tempo onde lutar por seu direito</i></div><div style="text-align: justify;"><i>É um defeito que mata</i></div><div style="text-align: justify;"><i>E tantos são os homens por debaixo das manchetes</i></div><div style="text-align: justify;"><i>São braços esquecidos que fizeram os heróis</i></div><div style="text-align: justify;"><i>São forças, são suores que levantam as vedetes</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Do teatro de revistas, que é o país de todos nós</i></div><div style="text-align: justify;"><i>São vozes que negaram liberdade concedida</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Pois ela é bem mais sangue</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Ela é bem mais vida</i></div><div style="text-align: justify;"><i>São vidas que alimentam nosso fogo da esperança</i></div><div style="text-align: justify;"><i>O grito da batalha</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Quem espera, nunca alcança</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Ê ê, quando o Sol nascer</i></div><div style="text-align: justify;"><i>É que eu quero ver quem se lembrará</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Ê ê, quando amanhecer</i></div><div style="text-align: justify;"><i>É que eu quero ver quem recordará</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Ê ê, não quero esquecer</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Essa legião que se entregou por um novo dia</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Ê eu quero é cantar essa mão tão calejada</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Que nos deu tanta alegria</i></div><div style="text-align: justify;"><i>E vamos à luta.</i></div>Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2389794749190567919.post-7069770413862699292010-10-29T14:55:00.001-02:002010-10-29T14:57:03.628-02:00NaMaria News: História de um leitor tucano cidadão"Este singelo blog teve a honra de receber a mensagem de um leitor que segue abaixo. Embora não seja de nosso feitio, publicamos. É um recado..."Luciano_R_Gallohttp://www.blogger.com/profile/03370942564567199004noreply@blogger.com0