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"Se tivesses acreditado nas minhas brincadeiras de dizer verdades, teria ouvido as verdades que insisto em dizer brincando..."

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É preciso muita poesia na alma para encarar...
É preciso muita fé no ser humano para suportar...
É preciso muita luta interna para não desanimar...
E é preciso, antes de mais nada, ser um eterno aprendiz para só assim aprender a ensinar!


"Me interprete como quiser... Me veja da sua maneira... Pode me julgar. Só não espere que eu seja isso que você pensa!!!"



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

As Razões do Amor

Rubem Alves
Os místicos e os apaixonados concordam em que o amor não tem razões. Angelus Silésius, místico medieval, disse que ele é como a rosa : "A rosa não tem "porquês". Ela floresce porque floresce."
Drummond repetiu a mesma coisa no seu poema As Sem-Razões do Amor. É possível que ele tenha se inspirado nestes versos mesmo sem nunca os ter lido, pois as coisas do amor circulam com o vento.
"Eu te amo porque te amo..." - sem razões... "Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo." Meu amor independe do que me fazes. Não cresce do que me dás. Se fosse assim ele flutuaria ao sabor dos teus gestos. Teria razões e explicações. Se um dia teus gestos de amante me faltassem, ele morreria como a flor arrancada da terra.
"Amor é estado de graça e com amor não se paga."
Nada mais falso do que o ditado popular que afirma que "amor com amor se paga". O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais. Nada te devo. Nada me deves. Como a rosa que floresce porque floresce, eu te amo porque te amo.
"Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários... Amor não se troca... Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo..."

Drummond tinha de estar apaixonado ao escrever estes versos. Só os apaixonados acreditam que o amor seja assim, tão sem razões. Mas eu, talvez por não estar apaixonado (o que é uma pena...), suspeito que o coração tenha regulamentos e dicionários, e Pascal me apoiaria, pois foi ele quem disse que "o coração tem razões que a própria razão desconhece". Não é que faltem razões ao coração, mas que suas razões estão escritas numa língua que desconhecemos.
Destas razões escritas em língua estranha o próprio Drummond tinha conhecimento, e se perguntava: "Como decifrar pictogramas de há 10 mil anos se nem sei decifrar minha escrita interior? A verdade essencial é o desconhecido que me habita e a cada amanhecer me dá um soco." O amor será isto: um soco que o desconhecido me dá?
Ao apaixonado a decifração desta língua está proibida, pois se ele a entender, o amor se irá. Como na história de Barba Azul: se a porta proibida for aberta, a felicidade estará perdida. Foi assim que o paraíso se perdeu: quando o amor - frágil bolha de sabão - não contente com sua felicidade inconsciente, se deixou morder pelo desejo de saber. O amor não sabia que sua felicidade só pode existir na ignorância das suas razões. Kierkegaard comentava o absurdo de se pedir aos amantes explicações para o seu amor. A esta pergunta eles só possuem uma resposta: o silêncio. Mas que se lhes peça simplesmente falar sobre o seu amor - sem explicar. E eles falarão por dias, sem parar...
Mas - eu já disse - não estou apaixonado. Olho para o amor com olhos de suspeita, curiosos. Quero decifrar sua língua desconhecida. Procuro, ao contrário do Drummond, as cem razões do amor...
Vou a Santo Agostinho, em busca de sua sabedoria. Releio as Confissões, texto de um velho que meditava sobre o amor sem estar apaixonado. Possivelmente aí se encontre a análise mais penetrante das razões do amor jamais escrita. E me defronto com a pergunta que nenhum apaixonado poderia jamais fazer: "Que é que eu amo quando amo o meu Deus?" Imaginem que um apaixonado fizesse essa pergunta à sua amada: "Que é que eu amo quando te amo?" Seria, talvez, o fim de uma estória de amor. Pois esta pergunta revela um segredo que nenhum amante pode suportar: que ao amar a amada o amante está amando uma outra coisa que não é ela. Nas palavras de Hermann Hesse, "o que amamos é sempre um símbolo". Daí, conclui ele, a impossibilidade de fixar o seu amor em qualquer coisa sobre a terra.
Variações sobre a impossível pergunta:
"Te amo, sim, mas não é bem a ti que eu amo. Amo uma outra coisa misteriosa, que não conheço, mas que me parece ver aflorar no seu rosto. Eu te amo porque no teu corpo um outro objeto se revela. Teu corpo é lagoa encantada onde reflexos nadam como peixes fugidios... Como Narciso, fico diante dele... No fundo de tua luz marinha nadam meus olhos, à procura... Por isto te amo, pelos peixes encantados..."(Cecília Meireles).
Mas eles são escorregadios, os peixes. Fogem. Escapam. Escondem-se. Zombam de mim. Deslizam entre meus dedos.
Eu te abraço para abraçar o que me foge. Ao te possuir alegro-me na ilusão de os possuir. Tu és o lugar onde me encontro com esta outra coisa que, por pura graça, sem razões, desceu sobre ti, como o Vento desceu sobre a Virgem Bendita. Mas, por ser graça, sem razões, da mesma forma como desceu poderá de novo partir. Se isto acontecer deixarei de te amar. E minha busca recomeçará de novo..."
Esta é a dor que nenhum apaixonado suporta. A paixão se recusa a saber que o rosto da pessoa amada (presente) apenas sugere o obscuro objeto do desejo (ausente). A pessoa amada é metáfora de uma outra coisa. "O amor começa por uma metáfora", diz Milan Kundera. "Ou melhor: o amor começa no momento em que uma mulher se inscreve com uma palavra em nossa memória poética."
Temos agora a chave para compreender as razões do amor: o amor nasce, vive e morre pelo poder - delicado - da imagem poética que o amante pensou ver no rosto da amada...

(Crônica publicada no "Correio Popular", Campinas, em 14/05/92)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Escolhas da Vida

ATITUDE É TUDO

Jerry era o tipo de pessoa que você adoraria detestar.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha alguma coisa positiva para dizer.
Quando alguém lhe perguntava como ia, ele respondia,
Melhor do que eu estou, só se eu fosse dois!
Ele era um gerente ímpar, porque tinha vários garçons que o seguiam para qualquer restaurante que fosse.
Os garçons acompanhavam Jeryy por causa de sua atitude.
Ele era um motivador nato.
Se um empregado estava num dia ruim, Jerry lhe mostrava como olhar para o lado positivo da situação.
Observando seu estilo fiquei muito curioso, então um dia procurei por Jerry e lhe disse,
Não consigo entender isso!
Não dá para ser uma pessoa positiva o tempo todo.
Como você faz isso? Jerry respondeu:
Cada manhã eu acordo e digo para eu mesmo, Jerry você tem duas escolhas hoje.
Você pode optar por passar o dia bem humorado ou mal humorado.
Eu escolho passar bem humorado.
Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher entre ser vítima ou aprender com a nova situação.
Eu escolho aprender.
Cada vez que alguém vem se queixar, eu posso escolher entre aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Eu escolho mostrar o lado positivo da vida.
Ok, está certo, mas não é assim tão fácil, eu protestei.
É sim, o Jerry disse. A vida é toda feita de escolhas.
Quando você elimina todo o lixo, cada situação se torna uma escolha.
Você escolhe como reagir em cada situação.
Você escolhe se vai estar de bom ou mau humor.
A questão é: Como viver sua vida é única e exclusivamente escolha sua.
Passei a refletir sobre o que o Jerry havia dito.
Logo depois disso, sai do ramo de restaurantes para iniciar meu negócio próprio.
Perdemos contato, mas frequentemente eu pensava nele quando tinha uma escolha a fazer na vida em vez de reagir.
Muitos anos mais tarde, soube que Jerry havia cometido um erro que jamais deve ser cometido num restaurante.
Certa manhã ele esqueceu a porta dos fundos aberta e foi surpreendido com um cano de revolver na cabeça e três ladrões armados.
Tentando abrir o cofre, as mãos de Jerry tremeram de nervoso, deixando escapar a combinação.
Os bandidos entraram em pânico e atiraram.
Felizmente Jerry foi encontrado a tempo de ser rapidamente levado ao hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, Jerry recebeu alta, ainda com fragmentos de bala em seu corpo.
Encontrei aproximadamente 6 meses após o acidente.
Quando lhe perguntei como estava, ele respondeu:
Melhor do que estou só se eu fosse dois!
Quer ver minhas cicatrizes?
Preferi não ver, mas perguntei o que passou pela sua cabeça no momento do assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta dos fundos, Jerry respondeu.
Depois, deitado no chão, lembrei que eu tinha duas escolhas:
Podia escolher viver ou escolher morrer. Escolhi viver"
Você não estava assustado? Você desmaiou? Perguntei.
Jerry continuou,
Os paramédicos foram ótimos.
Eles não paravam de dizer que eu ia ficar bom.
Mas quando eles me levaram para o centro cirúrgico, vi as expressões nos rostos dos médicos e das enfermeiras, e aí fiquei realmente assustado.
Eu podia ler em seus olhos. Ele é um homem morto!
Eu sabia que tinha que agir rápido.
O que você fez? perguntei.
Bem, havia uma enfermeira enorme, me fazendo perguntas, disse Jerry.
Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa.
Sim, respondi.
Os médicos e enfermeiras pararam de trabalhar e ficaram esperando pela minha resposta.
Respirei profundamente e gritei,
Balas.
Num tom mais alto que suas risadas eu lhes disse.
Estou escolhendo viver! Operem-me como a um vivo e não um morto.
Jerry viveu graças a habilidade dos médicos, mas também por causa de sua incrível atitude.
Com ele aprendi que cada dia temos a escolha de viver plenamente.
Atitude, afinal de contas, é tudo.

(Autor Desconhecido)


Sempre temos a possibilidade de escoher o melhor caminho para as nossas vidas, porém nem sempre estas escolhas são facilmente identificáveis...

Boa sorte em suas escohas...


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Leis de Murphy (Ria sempre, principalmente de você mesmo)

Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.

Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.

A informação mais necessária é sempre a menos disponível.

A fila do lado sempre anda mais rápido.

Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.

Por mais tomadas que se tenha em casa, os móveis estão sempre na frente.

Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.

Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.

Você sempre acha algo no último lugar que procura.

Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral ou engorda.Por que será que números errados nunca estão ocupados?

Se você não está confuso não está prestando atenção.

Sexo é uma das nove razões para a reencarnação. As outras oito não importam.

Na guerra o inimigo ataca em duas ocasiões: quando ele está preparado e quando você não está.

Amigos vêm e se vão, inimigos se acumulam.

Um documento importante irá demonstrar sua importância quando espontaneamente se moverá do lugar em que você o deixou para o lugar aonde você não irá encontrá-lo.

Uma maneira de se parar um cavalo de corrida é apostar nele.

As coisas podem piorar, você é que não tem imaginação.


























domingo, 22 de agosto de 2010

Certas Coisas

Lulu Santos

Não existiria som
Senão houvesse o silêncio
Não haveria luz
Senão fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo que quer dizer
Tudo que cala fala mais
Alto ao coração
Silenciosamente
Eu te falo com paixão

Eu te amo calado
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz
Nós somos medo e desejo somos
Feitos de silêncio e sons
Tem certas coisas que eu não sei dizer

sábado, 21 de agosto de 2010

Conflito

Fagner

A meu coração
Que não entende
O compasso do meu pensamento
O pensamento se protege
E o coração
Se entrega inteiro sem razão

Se o pensamento foge dela
O coração a busca aflito
E o corpo todo sai tremendo
Massacrado e ferido do conflito

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Se eu pudesse...

"Se eu pudesse deixar algum presente à você.
Deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída"

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Homem Maduro

Zélia Gattai

Há uma indisfarçável e sedutora beleza na personalidade de muitos Homens que hoje estão na idade madura.
É claro que toda regra tem as suas exceções, e cada idade tem o seu próprio valor.
Porém, com toda a consideração e respeito às demais idades, destacarei aqui uma classe de Homens que são companhias agradabilíssimas:
Os que hoje são quarentões, cinquentões e sessentões.
Percebe-se com uma certa facilidade, a sensibilidade de seus corações, a devoção que eles tem pelo que há de mais belo: O SENTIMENTO
Eles são mais inteligentes, vividos, charmosos, eloqüentes.
Sabem o que falam, e sabem falar na hora certa.
São cativantes, sabem fazer-se presentes, sem incomodar.
Sabem conquistar uma boa amizade.
Em termos de relacionamentos, trocam a quantidade pela qualidade, visão aguçada sobre os valores da vida, sabem tratar uma mulher com respeito e carinho.
São Homens especiais, românticos, interessantes e atraentes pelo que possuem na sua forma de ser, de pensar, e de viver.
Na forma de encarar a vida, são mais poéticos, mais sentimentais, mais emocionais e mais emocionantes.
Homens mais amadurecidos têm maior desenvoltura no trato com as mulheres, sabem reconhecer as suas qualidades, são mais espirituosos, discretos, compreensivos e mais educados.
A razão pela qual muitos Homens maduros possuem estas qualidades maravilhosas deve-se a vários fatores:
A opção de ser e de viver de cada um, suas personalidades, formação própria e familiar, suas raízes, sabedoria, gostos individuais, etc...mas eu creio que em parte, há uma boa parcela de
influência nos modos de viver de uma época, filmes e músicas ouvidas e curtidas deixaram boas recordações da sua juventude, um tempo não tão remoto, mas que com certeza, não volta mais.
Viveram a sua mocidade (época que marca a vida de todos nós) em um dos melhores períodos do nosso tempo: Os anos 60/70.
Considerados as "décadas de ouro" da juventude, quando o romantismo foi vivido e cantado em verso e prosa.
A saudável influência de uma época, provocada por tantos acontecimentos importantes, que hoje permanecem na memória, e que mudaram a vida de muitos.
Uma época em que o melhor da festa era dançar agarradinho e namorar ao ritmo suave das baladas românticas.
O luar era inspirador, os domingos de sol eram só alegrias.
Ouviam Beatles, Johnny Mathis, Roberto Carlos, Antônio Marcos, The Fevers, Golden Boys, Bossa Nova, Morris Albert, Jovem guarda e muitos outros que embalaram suas "Jovens tardes de domingo, quantas alegrias! Velhos tempos, belos dias."
Foram e ainda são os Homens que mais souberam namorar: Namoro no portão, aperto de mão, abraços apertadinhos, com respeito e com carinho, olhos nos olhos tinham mais valor...
A moda era amar ou sofrer de amor.
Muitos viveram de amor...
Outros morreram de amor...
Estes Homens maduros de hoje, nunca foram Homens de“ficar”
Ou eles estavam a namorar pela certa, ou estavam na "fossa", ou estavam sozinhos.
Se eles "ficassem", ficariam para sempre... ao trocar alianças com suas amadas.
Junto com Benito de Paula, eles cantaram a "Mulher Brasileira, em primeiro lugar!"
A paixão pelo nosso país, era evidente quando cantavam:
"As praias do Brasil, ensolaradas,
no céu do meu Brasil, mais esplendor...
A mão de Deus, abençoou,
Mulher que nasce aqui, tem muito mais Amor...
Eu te amo, meu Brasil, Eu te amo...
Ninguém segura a juventude do Brasil..."
A juventude passou, mas deixou "gravado" neles, a forma mais sublime e romântica de viver.
Hoje eles possuem uma "bagagem" de conhecimentos, experiências, maturidade e inteligência que foram acumulando com o passar dos anos.
O tempo se encarregou de distingui-los dos demais:
Deixando os seus cabelos cor-de-prata, os movimentos mais suaves, a voz pausada, porém mais sonora, hoje eles são Homens que marcaram uma época.
Eu tenho a felicidade de ter alguns deles como amigos virtuais, mesmo não os vendo pessoalmente, percebo estas características através de suas palavras e gestos.
Muitos deles hoje "dominam" com habilidade e destreza essas máquinas virtuais, comprovando que nem o avanço da tecnologia lhes esfriou os sentimentos pois ainda se encantam com versos, rimas, músicas e palavras de amor. Nem lhes diminuiu a grande capacidade de amar, sentir e expressar seus sentimentos.
Muitos tornaram-se poetas, outros amam a poesia.
Por que o mais importante não é a idade denunciada nos detalhes de suas fisionomias e sim os raros valores de suas personalidades.
O importante é perceber que os seus corações permanecem jovens...
São Homens maduros, e que nós, mulheres de hoje, temos o privilégio de PODER ADMIRÁ-LOS

sábado, 14 de agosto de 2010

Auto-????

Tenho lido muitos textos sobre esses "Auto-(estima, aceitação, conhecimento, ajuda,etc.)...
Tão fácil falar sobre isso...
Algumas pessoas que respeito, admiro e acredito no que acreditam e dizem...
Ainda não consegui colocar em prática o que é dito, ou, as receitas dadas, mas quem sabe um dia!!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

Dia de trabalho...

Engraçado pensar em um Domingo como um dia de trabalho?
Pois é. garanto que para a maioria dos professores é um dia de trabalho dos mais produtivos, com provas a serem elaboradas, trabalhos a serem corrigidos, e projetos a serem sonhados...
Passei todo o meu dia analisando a matéria que foi dada durante a Etapa e procurando a melhor forma de formular questões em uma prova onde os alunos pudessem expor aquilo que assimilaram do conteúdo dado...
Sou um apaixonado pela matéria que leciono e as vezes me incomoda muito meus alunos não conseguirem enxergar o quanto ela é interessante e enriquecedora...
Mas me lembro então de quando também era aluno e também não enxergava...
Precisei de tempo para valorizar as coisas da forma correta...
Há muito tempo acredito que o lado humano deve prevalecer na relação professor/aluno, e, apesar de muito criticado e desvalorizado por isso, quando entro em uma sala de aula e percebo que minha intuição não me enganou, me sinto incentivado a continuar meu caminho solitário...
O tempo passou, os alunos mudaram, as instituições mudaram, as pessoas e suas relações também mudaram, somente alguns professores ficaram presos ao passado e as velhas formas de agir, onde o feedback está muito longe de ser o esperado.
Precisamos acordar urgentemente para a nova realidade das relações humanas se quisermos ser valorizados como seres importantes na formação de nossos alunos...

Luciano Rodrigues Gallo

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

"Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos a dor da nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é necessário ser um..."

Fernando Pessoa